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O BEM DO BOM SOFRIMENTO

Sejam vocês todos de um mesmo sentimento, compassivos, cheios de amor fraternal, misericordiosos e humildes; não retribuindo mal por mal, ou injúria por injúria; antes, pelo contrário, bendizendo; porque para viver assim é que cada um de nós foi chamado; ou seja, para sermos galardoados com bênçãos, e para termos bênçãos por herança.

Quem assim vive e busca viver, ama a vida, não a morte. Pois, quem quer amar a vida, e ver e viver dias bons, refreie a sua língua do mal, e os seus lábios não falem engano; aparte-se do mal que seu próprio espírito discerne; e faça o bem, que é a inclinação do amor; assim, então, busque a paz, e siga-a...

Porque os olhos do Senhor estão sobre os que andam conforme a justificação na justiça da fé, e os seus ouvidos estão sempre atentos às suas súplicas; mas o rosto do Senhor é contra os que fazem o mal por mal, que são aqueles que amam a morte.

Ora, quem é o que fará mal a vocês, se vocês forem ávidos pelo que é do bem?

Por outro lado, se vocês padecerem por amor ao que é justo, bem-aventurados sejam vocês!

E não tenham medo de ameaças, nem fiquem perturbados com os ruídos da maldade; antes santifiquem a Cristo nos corações de vocês pela confiança de que Ele vê em secreto, e há de se mostrar Senhor de tudo e todos.

Também estejam sempre preparados para responder sobre a razão da esperança de fé que cada um de vocês tem em Jesus; porém, façam isto com mansidão e respeito pelos que pensam diferente. Não há razão em quem não sabe controlar suas próprias emoções, deixando-se levar por forças contrárias à própria mensagem de Jesus, que é amor.

Portanto, sempre que vocês venham a dar a razão da esperança que há em vocês, façam isto tendo uma boa consciência, para que, naquilo em que alguns falam mal de vocês—há sempre estigmas a carregar—, fiquem confundidos os que tentam manchar aquilo que é o bem de vocês; sempre sabendo que o grande poder de convencer é do amor. Sendo assim, procedam conforme o amor em Cristo, nunca tentando vencer, mas servir.

Porque se alguém tiver de sofrer, melhor é que sofra por estar fazendo o bem, se a vontade de Deus assim o quer, do que por estar fazendo o que é mal.

Aliás, foi conforme esse princípio eterno que Cristo morreu uma só vez pelos pecados; visto que a injustiça é a lei do pecado; e na Cruz Jesus a removeu de uma vez.

Ele, todavia, morreu; e fez isto de uma vez e para sempre; sim, o justo morreu pelos injustos, para nos levar a todos de volta a Deus.

E Ele na verdade foi morto na carne, mas foi vivificado no espírito. Mas primeiro a carne morreu; então o espírito foi vivificado.
Foi neste momento-eterno da morte, que Jesus, em espírito, foi e pregou aos espíritos que estavam em cativeiro. Ora, esses espíritos em prisão são todos daqueles que haviam transgredido contra o amor e a bondade de Deus revelada aos homens nos dias anteriores ao Dilúvio, enquanto Noé construía a arca.
Aqueles que morreram naquele Batismo da Humanidade foram visitados por Jesus, em espírito, enquanto Seu corpo estava morto na Tumba.

Para nós era um dia. Mas para Deus era a eternidade!
Noé construiu mais que a arca. De fato, ele, sem o saber, construía uma arca de esperança, e que em Jesus se realizou para toda a humanidade que crer.

Na arca de Noé apenas oito pessoas foram salvas através da água.

A questão é que aquela arca de madeira corruptível prefigurava a arca incorruptível, que nos põe a salvo da morte; a qual, digo: a morte, é prefigurada pela água do batismo; que representa o batismo de nossa “carne” na morte de Cristo.

Aqui vale dizer outra vez que estamos diante de um verdadeiro arquétipo bíblico, e que é Um, porém se faz carregar de mais de um significado; ou seja: é o Dilúvio que mata; e é a Arca que salva; ora, ambos, no batismo, são um só; e atestam a salvação já acontecida como vida e morte; sobretudo, como ressurreição.

O que salva vocês não é a água, visto que a água lava o corpo, mas não nos despoja da imundícia da consciência contaminada.

O que salva vocês é a certeza da Graça de Deus em Cristo, a qual somente é apropriada pela graça da fé, e se expressa mediante a confissão e a indagação de uma boa consciência para com Deus. E isto não se baseia em feitos próprios, mas se fundamente exclusivamente na ressurreição de Jesus Cristo—que é Quem nos justifica—; visto que Ele está também está à destra de Deus, tendo subido ao céu; havendo-se-lhe sujeitado os anjos, e as autoridades de todos os mundos existentes, e as potestades de todos os reinos de todos os Universos.

Ora, nós somos discípulos de Jesus; assim, já que Cristo padeceu na carne, não devemos jamais pensar que nós estaremos isentos de tais possibilidades.

Por isto, armemo-nos de um pensamento que estava em tudo o que Jesus fazia. Isto porque Ele nos ensinou que aquele que padeceu na carne deixou o pecado.

Ele nos deixou este ensino para que no tempo que ainda nos resta na “carne”—carne esta que é feita de mim contra mim mesmo—, não continuemos a viver escravizados pelas correntes dos desejos idolatrados; pelo contrário, que toda a energia que nós temos foque na vontade de Deus, que é vontade de vida e paz, não de ódio, escravidão e morte.

Vocês já tiveram a cota de vocês; digo, cota de existência sem significado que não se realizasse apenas pela idolatria dos sentidos e dos desejos!

Porque já é bastante que por tanto tempo passado vocês tenham realizado os desejos criados pela tirania dos falsos costumes, tempo no qual a vida de vocês era cheia de dissoluções, desejos fetichistas, dormência dos sentidos, idolatria da vontade de ter por ter, possuir por possuir, e comer por comer; como glutões da existência.

Ora, esses falsos costumes também são feitos de falta de sobriedade e lucidez; por isto nossa alma vivia em permanente estado de idolatria existencial e prática; seja no culto à estátuas vazias ou no entregar-se ao Vazio como um deus a ser satisfeito em-si-mesmo; assim, nunca nos satisfazendo em nada.

Há boca, mas não há fala. Há palavras, mas não há linguagem. Há coisas belas aos sentidos, mas não há verdade abaixo da imagem e do som. Ora, isto torna aquilo que deveria ser vida numa existência abominável.

Mesmo assim, eles acham estranho que vocês não corram com eles no mesmo desenfreamento de dissolução; ou seja: de dissolvência do ser.

Esta é a razão porque ficam zoando de vocês!

O que não se pode esquecer é que todos nós vamos dar conta Àquele que há de julgar os vivos e os mortos.

Esta é a razão do Evangelho ter sido pregado também aos mortos, para que, na verdade, mesmo que na visão humana eles tenham se “perdido” e sido “desperdiçados” de toda Graça, isto segundo o parecer dos olhos dos homens; pudessem, a despeito de tal julgamento, estar vivificados segundo Deus, em espírito.

O fim de todas as coisas já está próximo. Portanto, sejamos lúcidos, e tenhamos a mente cheia de oração; tendo antes de tudo ardente amor uns para com os outros. Isto porque, meu queridos, o amor cobre uma multidão de pecados.

E o amor também se faz prático; por isto, sejam acolhedores como aquele que hospeda com amor; logo, sem murmuração.

Sirvam uns aos outros conforme o dom que cada um recebeu de Deus e de Graça. Assim fazendo vocês estarão sendo gratos a Deus pelo bom uso que fazem dos dons que pela Graça foi dado a cada um.

Assim, façam tudo na vida!

Portanto, se seu dom é trazer a Palavra, fale como entregando oráculos de Deus; se alguém serve e cuida de coisas práticas, faça esse ministério segundo a força que Deus concede, não busque fazer menos, nem tente fazer mais. É conforme Deus concede!

Se assim for, em tudo Deus será glorificado por meio de Jesus Cristo, a quem pertencem a glória e o domínio para todo o sempre. Amém.

Amados, não estranhem a ardente provação que vem sobre nenhum de nós, para nos experimentar.

Sim! não fiquem estranhando como se algo horrível estivesse acontecendo. Antes, regozijem-se por serem participantes das paixões de Cristo; para que também na revelação da Glória Dele, vocês possam dançar e celebrar em plenitude.

Dessa forma, repito:

Se pelo nome de Cristo vocês forem degradados, sintam-se bem-aventurados; porque sobre vocês repousa o Espírito da glória, o Espírito de Deus.

Minha oração é que nenhum de nós, entretanto, padeça como homicida, ou ladrão, ou malfeitor, ou como quem se mete na vida do próximo.

Se vocês tiverem que padecer, que seja como um cristão; e não se envergonhe de que assim seja; antes glorifique a Deus com tal nome.

Porque já é tempo que comece o julgamento pela casa de Deus; e se começa por nós, qual será o fim daqueles que desobedecem ao evangelho de Deus, especialmente os que o conhecem?

Ora, se aquele que busca o bem não se salva por si mesmo, como se salvará o impiedoso contumaz?

Portanto os que sofrem segundo a vontade de Deus confiem as suas almas ao fiel Criador, praticando o bem.

Caio, seguindo os passos e conselhos do Irmão Pedro.
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